“O homem e o vento no fim do
mundo”
...
Oh, vento frio da madrugada,
Por que castigas meu rosto?
Por que abres ainda mais os ferimentos que carrego em meu corpo?
Todo o mal que fiz, não foi a ti e sim a outros!
Por que partes em defesa deles, se não mais há a quem defender?
Farás como as últimas ondas?
Que tentaram me afogar e jogaram-me contra as últimas rochas desta terra?
Sou mais forte que tudo, pois sou homem e a tudo já destruí!
Por que insistes em me enfrentar?
Façamos uma trégua?
Por que castigas meu rosto?
Por que abres ainda mais os ferimentos que carrego em meu corpo?
Todo o mal que fiz, não foi a ti e sim a outros!
Por que partes em defesa deles, se não mais há a quem defender?
Farás como as últimas ondas?
Que tentaram me afogar e jogaram-me contra as últimas rochas desta terra?
Sou mais forte que tudo, pois sou homem e a tudo já destruí!
Por que insistes em me enfrentar?
Façamos uma trégua?
E eis que o vento respondeu:
Trégua? Não terás trégua!
Até tu morreres, te castigarei!
Pois o mal que fizeste a esta terra,
Destruindo a todos e a tudo,
Só será vingado quando eu puder carregar tua alma deste lugar para os confins do universo!
Até tu morreres, te castigarei!
Pois o mal que fizeste a esta terra,
Destruindo a todos e a tudo,
Só será vingado quando eu puder carregar tua alma deste lugar para os confins do universo!
E assim seguiram o homem e o
vento
Sozinhos neste mundo, por tempos e tempos!
Sozinhos neste mundo, por tempos e tempos!
(Essa é bem antiga, talvez escrita há uns 10 anos ou mais)